Ser poeta é ser sentimental e diferente,Comovido, carinhoso e carente,É temer a morte e amar a vida, É chorar nas despedidasFingindo que está contente. É Amar como amam as crianças,Sem ódio e sem vingança, Implorar como imploram os mendigosPor um pedaço de pão ou por… Continue a ler »Poesia
A sede da fazenda ficava entre o monte alto e o rio Figueirão. A casa era enorme, coberta de folhas de buriti, paredes de pau a pique, dividida em uma sala e quatro quartos. Anexo ao fundo, unidas por uma longa bica de tronco… Continue a ler »A FAZENDA MONTE ALTO
No final da década de 50, durante a medição das ruas de Figueirão, o engenheiro José Leandro, Patato, como era conhecido, pediu que seus trabalhadores poupassem daquelas afiadas lâminas de foices, “Sertãozinho”, um jatobazeiro adolescente. O pequeno jatobazeiro se destacava entre os… Continue a ler »O PÉ DE JATOBÁ
Da janela do apartamento, observo o cotidiano das famílias, aos finais de semanas. Entretenho–me com as brincadeiras infantis, casais cuidando de seus filhos, um aglomerado de amigos sentados próximo a uma churrasqueira. A fumaça preguiçosa se escapando pela chaminé e desaparecendo no céu de Campo Grande. O… Continue a ler »OS CONDÔMINOS
Nas décadas de 60 e 70, Figueirão contava com uma notável indústria de artefatos de couro. O empreendedor era Oscar Batista Berquó, empresário de grande relevância, naquela época em que a cidade ainda vivia a primeira fase da adolescência. Oscar iniciou a sapataria… Continue a ler »A SAPATARIA DO OSCAR
Estive recordando as fantásticas histórias narradas pelos primeiros moradores de Figueirão. Uma das mais engraçadas foi a da esposa do Jorge Maria. Ele era um caboclo das proximidades dos garimpos do Jauru, e veio morar em Figueirão no comecinho da vila. Muito amigo do Moysés… Continue a ler »A ESPOSA DO JORGE MARIA
Nesta oportunidade oferecida pela redes sociais, aproveito para parabenizar meus colegas e minhas colegas do magistério, alunos, alunas e demais presentes. Nunca em minha vida, me senti tão valorizado como professor de história, à lapidação deste diamante. Fui quatro vezes à escola e percebi o… Continue a ler »ONDE TUDO COMEÇOU…